Armas Brancas

Home Acima Espadas Terçado Armas de haste Sabre de Abordagem Machadinha

Cavaleiro Farrapo, equipado com a tradicional lança gaúcha, não regulamentar.

As armas brancas, no século XIX, passam por um processo de "nacionalização"  mais marcante do que nas armas de fogo. Agora livre de Portugal, o Brasil começou um processo de busca de um sistema de espadas e outras armas brancas adequadas ao país. Isto foi facilitado pelo estado da tecnologia do período, ainda artesanal, quando a fabricação de um pequeno número de objetos bem individualizados ainda era economicamente viável – se não a regra. Naturalmente, o processo de criação de um sistema nacional foi lento, se empregando de início armas  de segunda mão, vendidas com excedentes pelos europeus, especialmente os ingleses, apesar de que algumas tipos individualizados já terem surgido logo após a Independência. Da mesma forma, vemos a manutenção, por alguns anos, dos equipamentos herdados dos portugueses, como as espadas dos oficiais e as archas dos archeiros do paço ou ainda as espadas adaptadas localmente, do período do Reino Unido.

O principal tipo de arma branca que surge neste momento foi a lança. Durante todo o período colonial os portugueses preferiram manter as unidades de cavalaria locais organizadas como dragões, ou seja, uma força que supostamente poderia atuar como infantaria montada, bem prática para as necessidades de controle policial da colônia. Mas o Império preferiu seguir por outro caminho, optando por unidades de cavalaria mais especializadas e adaptadas para o combate no sul, equipando seus cavalarianos com lanças.